Muita gente faz graça com um tipo em particular de exercício: aquele que propõe-se a contextualizar a Matemática em algum uso cotidiano do aluno e, ao mesmo tempo, apresenta uma situação claramente muito distante da realidade.
Analisando o significado da palavra ridículo (aquilo que provoca risos), acreditamos que a resposta para a pergunta feita no título está parcialmente respondida: existem; e deixamos aqui um exemplo desse tipo de problema.

Fonte: @cafematico
Sabendo que o próprio conceito de número sequer existe no mundo físico e, ainda assim, podemos usá-lo para inúmeras situações, quero deixar claro que esse post curto de opinião não resolve o problema das “perguntas bobas” e a intenção sequer é essa. Quero apenas levantar essa discussão para que outros professores reflitam na hora de reproduzir atividades assim e levem em conta que o aluno acha esses absurdos uma bobagem. É possível continuarmos usando e deixar claro que se tratam de situações absurdas ou adaptarmos para que se aproximem mais da realidade, isso vai do docente e dos estudantes.
Trazendo o problema do seu José para a realidade, poderíamos pesquisar o preço real da melancia e descobrir quantas melancias, em média, um dono de quitanda compra para o seu estoque semanal ou, se possível, incentivar os alunos para que fizessem essa investigação, não seria legal?
Acredito que a melhor resposta que tenho no momento é essa: “Sim, existem problemas ridículos, mas qual o problema em dar risada ou aprender de forma lúdica?”
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